A tecnologia da informação corporativa tem incertezas e complexidades. Cabe ao gestor assegurar a certeza da alta disponibilidade das cargas críticas.

De fato, nas empresas o gerenciamento da tecnologia da informação pode se tornar uma certeza.

Muitos gestores de TI apresentam um problema ou uma determinada situação que está incerta. Por exemplo, ter que trocar um dispositivo ou solicitar manutenção técnica. Dessa forma, a empresa considera isso uma despesa inevitável.

Mas, muitos desses custos não existiriam se houvesse mais comportamentos de governança por parte do gestor. Uma má gestão administrativa da tecnologia pode sair caro.

Com esse artigo convidamos você a questionar se na sua empresa diversos custos tecnológicos poderiam ser evitados, com uma gestão mais dedicada de TI.

Também há certezas na tecnologia da informação

Administradores, gestores, analistas, coordenadores, diretores e técnicos em manutenção de TI precisam compreender uma regra certa. Ou seja, não há somente incertezas nesse setor.

Em outras palavras, muitos processos e aparelhos eletrônicos podem ter mais controle para certificar uma alta disponibilidade com menos custos.

As certezas aumentam na tecnologia da informação conforme o envolvimento do gestor no controle dos ativos tecnológicos. Se o trabalho está mais voltado a evitar despesas, o fato é que a empresa vai economizar.

Agora, pare para pensar. Quantos apontamentos são tidos como incertos no seu negócio? Será que você não gasta muito além do necessário para manter tudo em um funcionamento perfeito?

Os principais motivos para o excesso de incertezas na TI

Algumas vezes, a falta de iniciativa ou experiência do coordenador é um motivo. Porém, em outras situações, a própria equipe de trabalho está sobrecarregada ao ponto de não investigar complexidades nas sedes. A lista abaixo mostra algumas razões:

·        Equipamentos de muitas marcas diferentes;

·        Excesso de trabalho;

·        Falta de conhecimento ou tempo;

·        Falta de planejamento na recomposição da obsolescência;

·        Inexperiência da TI;

·        Muitos dispositivos de marcas internacionais;

·        Muitas sedes para controlar;

·        Negligência;

·        Poucos recursos para aprimorar as operações na ilha de TI.

Às vezes, uma desatenção no preenchimento das planilhas pode explicar o fato de você gastar um alto valor em manutenção. Pense nisso. Quanto dinheiro a empresa perde por falta de dedicação gerencial?

Mudança de mindset na gestão de TI

É contraindicada uma gestão de TI que só apresenta apontamentos com incertezas, igual a uma máquina automatizada, sem capacidade de pensamentos críticos.

Nos tempos atuais, há altos custos para adquirir equipamentos de tecnologias, embora a cada dia surjam novidades tecnológicas a preços justos para aprimorar valiosos ativos tecnológicos.

Diante desse contexto, cabe ao gestor o papel de investir na busca das soluções com despesas aceitáveis para converter as incertezas em certezas produtivas. Esse é um caminho para economizar e assegurar a alta disponibilidade.

Para mudar de mindset o gestor de TI deve se dedicar nas complexidades de duas bases: Mapeamento e governança.

1 - Mapeamento da infraestrutura de TI

Você pode se perguntar: “Mas, como eu faço para prevenir incertezas na tecnologia da informação de minha empresa?”.

Certamente existem diversos métodos para essa prevenção. A forma mais aconselhável é mapear a infraestrutura de TI. A relevância do mapeamento aumenta se a empresa tem diversas matrizes que precisam de controle total.

O mapeamento técnico da infraestrutura de TI determina serviços compartilhados, suporte, necessidades de aplicação e priorização dos investimentos.

A prática de mapear revela quais pontos são incertos. Além disso, também demostra como reduzir as incertezas e certificar a alta produtividade.

Sobretudo, com tudo mapeado é mais fácil convencer o setor financeiro da necessidade de investir para conter imprecisões técnicas.

Por que é importante a profundidade da análise técnica de TI?

Em uma análise de TI imperfeita, o gestor prefere anexar os dados em servidores online. Isso evita os gastos e riscos com servidores locais e assegura alta disponibilidade operacional.

Já na análise profunda um gerente percebe que além dos servidores online é preciso investir em nobreaks, mesmo com tudo na nuvem. Afinal, se faltar luz e a carga crítica desligar a corporação está em apuros por não conseguir produzir.

Em síntese, isso explica que quanto mais profunda é a análise melhor fica a segurança na ilha de TI. Portanto, empreender esforços e tempo na análise melhora a segurança dos ativos tecnológicos.

2 - Governança de tecnologia da informação

A partir do momento que o gestor muda para um comportamento proativo nas análises de TI, passa a controlar melhor os custos operacionais das cargas.

Além disso, consegue entender como manter uma manutenção de forma econômica e quais são os recursos exatos para certificar o pleno funcionamento, sem desperdícios.

“A dependência crescente das empresas em relação à informação mostra que vale a pena dedicar tempo e atenção na governança de TI”. Peter Weill, cientista da computação.

No livro “Governança de TI”, de Peter Weill, o autor alerta que governar serve para harmonizar as decisões administrativas do uso de TI com os comportamentos desejáveis por parte do negócio.

Empresas que priorizam essa governança têm 20% a mais de ROA (Retorno Sobre Ativos), conforme estudos de Weill.

Ao considerar que dispositivos de TI custam caros, a governança se torna essencial. Essa atividade direciona melhor os recursos e previne problemas técnicos com efetividade, para assegurar a longa durabilidade dos ativos.

As novas tecnologias surgem a todo instante. Nesse sentido, o governante de TI atento identifica tendências confiáveis para otimizar operações e gastar menos tempo ou dinheiro.

Como a sua empresa lida com as incertezas e complexidades da TI?

Como está o mapeamento técnico da sua empresa? As cargas críticas do seu negócio têm condições de operar com alta disponibilidade na energia ininterrupta? Há um plano eficiente de controle e governança?

A tecnologia da informação da sua corporação está repleta de incertezas? Então, ligue o sinal de alerta. Muitos dos apontamentos incertos não representam incertezas, para os analistas mais comprometidos com o desempenho corporativo. São situações complexas que podem ser resolvidas com uma gestão proativa, obtendo como resultado a economia de recursos financeiros e uma produtividade sem falhas ou interrupções.

Em corporações com excesso de incertezas, o recomendável é verificar os eventos do negócio e entender com mais profundidade, a razão dos acontecimentos.

Com dedicação administrativa, em pouco tempo surgem resultados consideráveis na tecnologia da informação. Desse modo fica mais evidente e transparente o sentimento de certeza sobre a capacidade do gestor de TI.

O poder do sexto sentido na gestão de tecnologia da informação

Nas palavras de Reginaldo Silva, diretor comercial Logmaster: "Tempos atrás parei para pensar o que era o sexto sentido e porque algumas pessoas pressentem um problema futuro. Ao analisar essa situação com mais profundidade, essa percepção nada mais é do que situações ou pequenos acontecimentos que passam despercebidos por nós diariamente, mas são captadas pelo nosso cérebro".

"Como nosso cérebro trabalha com prioridades, ele registra e guarda na memória do nosso subconsciente e após sucessivos registros de pequenas falhas o cérebro calcula a probabilidade de um problema maior. Os gestores mais atentos conseguem entender esses avisos que nosso subconsciente é capaz de nos alertar".

"Como trabalho a muitos anos na área de sistemas de energia com a finalidade de produzir equipamentos que proporcionem energia ininterrupta, a mente já está treinada para identificar possíveis falhas nessa área".

"Por exemplo: em segmentos do mercado que dependem de alta disponibilidade de energia, é recomendável que tenham redundância no fornecimento de energia e para isso já existem produtos que funcionam como um back-up ativo, dividindo as cargas quando tudo está correndo bem ou um deles assumindo toda a carga em uma eventual falha. Até mesmo com o uso de uma Chave de Transferência Automática é possível obter uma redundância de fonte de energia".

"Outro exemplo de percepção de falha mais comum é o monitoramento da qualidade do armazenamento de energia no banco de baterias (70% das causas de falhas em nobreaks). Por que essa falta de cuidado é tão frequente? Porque só lembramos no momento que mais precisamos e por isso não é uma preocupação recorrente".

"Voltando ao sexto sentido, os detalhes são importantes e precisam ser observados para que tenhamos o máximo de eficiência. Um bom gestor não precisa ter poderes paranormais, mas precisa ter um mapa de criticidade de toda sua gestão".